Fitoquímica e Bioatividade da Solanum capsicoides (Gogoia)
Resumo
iNTRODUÇÃO: Diante da crescente demanda por novos compostos bioativos a partir de plantas medicinais, a Solanum capsicoides (gogoia), amplamente distribuída no Brasil, destaca-se como espécie promissora. OBJETIVO Determinar a composição fitoquímica da planta e investigar seu potencial tóxico, antimicrobiano e antiparasitário. MÉTODO: Foi preparado um extrato bruto seco a partir de solução hidroalcoólica a 50% das folhas e do caule, em seguida realizado testes fitoquímicos, microbiológicos, parasitológicos e toxicológicos. RESULTADOS/DISCUSSÃO: A análise fitoquímica revelou a presença de saponinas e flavonóides. Em testes microbiológicos, o extrato demonstrou atividade frente a Enterococcus faecalis e Klebsiella pneumoniae na concentração de 100 mg/mL e frente a Bacillus subtilis nas concentrações de 100 e 50 mg/mL. Na avaliação antiparasitária, observou-se efeito sobre Entamoeba sp. nas concentrações de 100 e 50 mg/mL, sem atividade contra Giardia lamblia. A toxicidade foi considerada baixa, com cerca de 80% de sobrevivência de Artemia salina na concentração de 1.000 µg/mL. Esses resultados sugerem que S. capsicoides apresenta compostos com potencial bioativo, especialmente contra bactérias e parasitas intestinais, com baixa toxicidade em modelo in vitro. CONCLUSÃO: Diante da escassez de estudos sobre essa espécie, são necessárias investigações adicionais para elucidar seus mecanismos de ação e aplicações farmacológicas.
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